Confira a crítica de O Jogo da Morte aqui no Cabana Geek - cabanageek

[CRÍTICA] É bom nem perder seu tempo com O Jogo da Morte

Você se lembra do jogo da Baleia Azul, que atormentou os pais em sua existência nas redes sociais? É com essa base que O Jogo da Morte se faz presente nos cinemas de todo o Brasil, distribuído pela Paris Filmes.

Porém, trazendo uma crítica sincera, o Cabana Geek adverte: não perca seu tempo (e nem seu dinheiro) indo até o cinema para ver o longa. E te contamos agora os motivos para que você entenda melhor.

O Jogo da Morte até tenta, mas falha na maioria dos seus aspectos

Em 2017, o jogo da Baleia Azul acabou tomando as redes e repercutiu de forma extremamente negativa. O motivo é óbvio, afinal, os jovens estavam se matando por conta dos desafios que eram impostos a cada um deles.

E O Jogo da Morte, que é uma produção russa, onde essa macabra brincadeira começou, traz a premissa para iniciar a trama. Nela, acompanhamos a morte de uma jovem, que foi desafiada a cumprir 21 tarefas. E é quando sua irmã decide começar a investigar todo o caso, para decifrar o que aconteceu de fato com ela.

Você pode até achar interessante a ideia do filme, porque pode servir como conscientização. Porém, o longa é uma das piores produções que está em cartaz. O que chega a fazer com que Madame Teia pareça um filme maravilhoso perto dele. Com um longa no estilo screenlife, como o famoso Buscando, isso pode te deixar extremamente cansado, porque é chato acompanhar por esse ponto de vista.

Para começo de conversa, a trama começa a acontecer muito rápido. O que te passa a sensação de que se você piscar, perde alguma coisa que aconteceu ali. É como se a produção tentasse entregar um trabalho de qualquer forma, porco, para o público. É patético como os fatos acontecem no longa, porque parece fácil demais.

Imagem: Paris Filmes/Reprodução

Além disso, é completamente notável que O Jogo da Morte não teve nenhum cuidado em sua edição. Isso porque há erros de continuidade na tela e você ainda nota que eles não tiveram nenhum cuidado na hora de traduzir as coisas. Uma hora a tela do Facebook da personagem está em russo, outra hora em português e, do nada, pula para espanhol.

Também dá pra notar logo de cara que as maquiagens para fazer os machucados são aquelas no estilo Playcenter nas Noites do Terror. É fácil de identificar que é um punhado de massinha com sangue falso por cima. E não é necessário nem citar o boneco que é arremessado do andar em uma das cenas.

Por fim, se você acha que estes pontos podem ser ignorados, o filme é completamente arrastado. Seu formato também não ajuda, mas o principal é que ele é ruim. Ele não prende sua atenção, não te instiga e, sinceramente, você só vai assistir para saber quem é de fato o serial killer (o que, na verdade, já dá pra saber na metade do filme).

Vale a pena?

Se você tem amor a sua vida, além de preservar seus doze reais por conta da Semana do Cinema, não vá assistir O Jogo da Morte. O trailer do longa te diz uma coisa, mas o longa em si te entrega algo completamente diferente e que não merece a tortura de assistir a isso.

A ideia pode ser interessante por conta do alerta aos pais, irmãos, amigos e assim por diante. Até porque as redes hoje em dia fazem parte da vida dos jovens, então é importante saber onde eles estão se metendo. Porém, qualquer coisa para entender melhor o assunto compensa mais do que perder tempo vendo esse longa.

O Jogo da Morte estreou no último dia 22 e está em cartaz nos principais cinemas de todo o Brasil.

  • Título: O Jogo da Morte
  • Ano: 2024
  • Nota1/5